A gaúcha Aegro pode ser a primeira agrotech a se tornar um unicórnio brasileiro – título dado a startups que possuem o valor de mercado igual ou maior que US$ 1 bilhão. Essa é a estimativa de Francisco Jardim, da SP Venturas.
Criada há cinco anos na incubadora tecnológica da Universidade Federal de Rio do Grande do Sul (UFRGS), a agrotech faz o desenvolvimento de software de gestão. “Será consequência de conquistar um mercado que foi muito desassistido durante muito tempo. Não tem mais improvisação, ninguém está mais pegando o software da indústria, adaptando para o agro e vendendo ao produtor. O agricultor demanda uma solução feita para ele. E acho que um pouco do alto engajamento que temos é por conta disso” comenta o diretor-executivo da Aegro, Pedro Dusso.
Francisco Jardim ressalva, ainda, que setor de agrotechs demora mais do que o segmento de fintech para se destacar e chamar a atenção de investidores no país. Nos Estados Unidos, o ecossistema ganhou força entre 2014 e 2015. Entre os motivos para este movimento, são: infraestrutura, complexidade do negócio e o prazo mais longo, devido à safra.
Fonte: Zero Hora. Foto: Divulgação.
