Referência em pagamentos B2B focada em PME, a TruePay evoluiu seu produto e passa a operar com um novo posicionamento de marca e nome: Tino. A fintech, que fechou 2021 com dois aportes que somaram mais de R$220 milhões, realizou mudanças na solução e assume uma nova identidade a partir desta terça-feira, dia 13.
Seguindo com o propósito de potencializar pequenos negócios, o Tino quer ir além da construção de uma rede de pagamentos que libere capital de giro para pequenos e médios empreendedores de todo o Brasil para comprarem com seus fornecedores. Agora, a startup passa por uma evolução em seu modelo de negócio para também focar em organização financeira.
A companhia nasceu a partir de uma nova regulação do Banco Central sobre registro de recebíveis, de junho de 2021, na qual varejistas passaram a ter mais liberdade para escolher como usar seus saldos nas maquininhas de cartão. Inicialmente, construiu um produto que permitia a lojistas comprarem de seus fornecedores usando os recebíveis que tinham nas maquininhas de cartão como forma de pagamento.
“Ao começarmos a operar, vimos que o fluxo de caixa dos empreendedores era algo extremamente sensível. Aprendemos que o uso de recebíveis como meio de pagamento era muito complicado, pois para os lojistas a coleta dos saldo das suas maquininhas não só trazia insegurança, como uma grande desorganização financeira. Evoluímos nosso produto para melhor adaptá-lo à realidade das PMEs”, explica o COO e cofundador do Tino, Luis Eduardo Cascão.
Por conta disso, a empresa mudou o funcionamento de seu produto, parando de usar recebíveis de cartão como meio de pagamento e, sim, como garantia. Ou seja, o cliente segue conseguindo acessar capital de giro a baixo custo, mas sem atrapalhar a sua gestão financeira.
Cenário atual – Até abril de 2022, segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) – maior estudo de atividade empreendedora no mundo – estão registradas mais de 19 milhões de empresas no país, sendo que mais de 1 milhão destes empreendimentos foram abertos entre janeiro e abril. O Tino chega ao mercado para suprir as necessidades desses empreendedores. “Agora, nossos clientes nos pagam usando meios mais previsíveis e familiares, como boleto ou pix, com os recebíveis se transformando em colateral para o capital de giro. Acessamos seus recebíveis apenas em caso de inadimplência”, adiciona Cascão.
Ainda com relação à organização financeira, Cascão finaliza: “Isso é só o começo, nosso próximo passo é simplificar o pagamento de quem tem muitos vencimentos ao longo do mês”.
Segundo o GEM de 2021 o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking global de empreendedorismo. “Queremos reforçar o nosso compromisso com empreendedores de todos os níveis no Brasil. Se por um lado evoluímos nosso produto para melhor adaptá-lo à realidade do pequeno e médio varejista e contribuir para sua organização financeira, por outro entendemos que tínhamos que mudar o nosso nome. O nome em si não representava nada para o nosso público, além de ser um termo em inglês, que criava um distanciamento – já que, segundo um estudo do British Council de 2014, 95% da população brasileira não fala inglês”, afirma o CEO e fundador, Pedro Oliveira.
De Sol a Sol – Desenvolvido in house pelo time de marketing e design, Tino foi construído em conjunto com lojistas, clientes e não-clientes, de diversos perfis. O novo conceito apresenta o empreendedor como protagonista, usando elementos que representam a sua jornada de trabalho, que acontece todos os dias, de segunda a segunda, “de sol a sol”. “Não bastava evoluir apenas o nosso produto. Precisávamos também reforçar nosso compromisso com esses empreendedores falando melhor a sua língua. A marca nasce com o objetivo de potencializar os negócios e os sonhos das PMEs brasileiras. Chamar a empresa de Tino é também uma homenagem aos nossos clientes, pois conectamos nosso nome à realidade de quem tem tino para negócios.” afirma o head de Marketing da marca, Ricardo Tenório.
Tino – A fintech chegou ao mercado para revolucionar os meios de pagamento B2B e mudar a realidade das pequenas e médias empresas do país para que empreender no Brasil não seja uma missão impossível. A startup faz isso oferecendo crédito para capital de giro rápido e fácil, usando seus recebíveis de cartão como garantia de pagamento. Ou seja, com a solução do Tino é possível para o varejo comprar mais e em melhores condições de pagamento de seus fornecedores, reduzindo o seu custo financeiro, aumentando suas margens e até repassando para seus clientes melhores preços. Já os fornecedores conseguem oferecer mais crédito para seus clientes, aumentando a ativação de novos clientes, retenção dos antigos, assim como o ticket médio e faturamento geral.
Foto: Divulgação.
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