As empresas participantes do programa da WOW Aceleradora passam a contar com a consultoria jurídica do escritório Silva | Lopes Advogados. O objetivo da parceria é ampliar o conhecimento jurídico empresarial das startups. A WOW é uma das principais aceleradoras do país.
O acordo prevê também a realização de workshops e webinars jurídicos para que os participantes tirem suas dúvidas relativas ao setor. Para o coordenador de Aceleração da WOW, Filipe Garcia, as empresas aceleradas irão se beneficiar muito com a expertise do Silva| Lopes Advogados no ecossistema empreendedor.
“Isso é algo que valorizamos muito com a parceria, pois o escritório já atende muitas startups de referência e reúne ótima experiência sobre as demandas e a velocidade que o mercado exige”, comenta.
A consultoria ficará disponível para as startups contratarem a qualquer momento durante o período de aceleração. Durante o programa, as startups terão acesso a um formato pensado especificamente para elas, que contempla a consultoria jurídica e apoio contábil, em uma parceria com a Gerencial. “Muitas startups já iniciam sua trajetória com algum advogado mais próximo e às vezes de maneira informal, então nossa intenção é de profissionalizar a área jurídica com essa parceria” diz o coordenador. No fim do processo, as empresas deverão reunir condições de contratar um plano full com o escritório, que deverá seguir os trabalhos normalmente.
Como participar do programa – A aceleradora abre seu processo seletivo a cada quatro meses. Em média são escolhidas cinco empresas. Antes de investir, a WOW analisa três aspectos: equipe, mercado e produto.
De acordo com Garcia, a equipe precisa ser top performer. “Buscamos empreendedores com perfil arrojado e de excelência, que tenham um grande propósito com seu negócio e que estejam engajados o suficiente para já ter dado os primeiros passos mesmo sem investimento externo. É importante também balancear as expertises técnicas – é desejável pelo menos um sócio que domine tecnologia/programação e outro que domine a área de negócios e marketing”, explica. No item “mercado”, a WOW avalia o potencial de crescimento, quanto de dinheiro circula nele (tamanho) e se é um mercado que a aceleradora e sua rede de investidores conseguem ajudar com networking.
No último quesito, o produto, a startup precisa ter ao menos uma versão mínima viável (MVP) em teste com potenciais usuários e/ou clientes pagantes. Garcia ressalta que não é necessário ter receita, mas a participante precisa ter validado algumas hipóteses iniciais, como por exemplo, o problema. “É super importante que se demonstre o problema que a startup esteja querendo resolver com esse produto e como ele deve evoluir conforme a startup for ganhando maturidade”, diz.
A WOW investe em dois estágios de startup: pré-operacional e crescimento. No primeiro, é exigido um MVP em teste com potenciais usuários e/ou clientes pagantes, mas não é necessário apresentar receita. Neste perfil, o investimento é de R$ 50 mil por 8% de equity. Já nas startups de crescimento, é necessário ter gerado receita através de clientes que já pagam pela solução e/ou já ter captado algum investimento anterior. Nestas, a WOW investe R$ 150 mil por 8%. “Ambos perfis tem acesso a um follow-on de R$ 100 mil com a própria aceleradora, dependendo de como tracionarem o modelo de negócios durante o programa. Esse follow-on é condicionado à cessão de mais 4% de equity. Portanto, podemos investir até R$ 150 mil em startups com MVP funcional e até R$ 250 mil em startups com produto gerando receita por um equity de até 12%”, completa Garcia.
Com sede em Porto Alegre, a WOW já acelerou 45 Startup ao longo de cinco anos de operação.
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