Nascida em Nova York e criada no Brasil, a plataforma de investimentos Warren possui mais 15 mil clientes ativos e R$ 110 milhões sob gestão em um pouco mais de um ano de vida. A fintech se propõe a “ser o amigo que está direcionando, dizendo o que a pessoa tem que fazer, onde a pessoa tem que investir com total segurança, mas que traga mais performance”, explica o CEO da empresa, Tito Gusmão.
Esse desejo de auxiliar as pessoas a investirem melhor surgiu quando Tito e três amigos (André Gusmão, Marcelo Maisonnave e Rodrigo Grundig) moravam nos Estados Unidos. Com sólida experiência no setor financeiro, o grupo criou a primeira plataforma brasileira de investimentos por objetivos. “O Brasil carece de uma solução fácil de investir. O brasileiro é investidor de poupança, muito comodista de deixar o dinheiro lá rendendo mal ou em produtos bancários com taxas horríveis. Então a gente tinha que trazer o Warren para ajudar essa turma a gerenciar, cuidar melhor da grana e investir melhor a grana”, comenta Gusmão.
Desta maneira, o Warren desembarcou em Porto Alegre. Inicialmente a startup atuou em duas frentes: o desenvolvimento da plataforma e a obtenção de licenças legais e reguladoras. “Tem que ter muita paciência para empreender, a burocracia está por tudo com que lado. E nós temos uma dificuldade um pouco maior, porque nós somos uma instituição financeira”, diz o CEO. Gusmão também destaca a importância da parceria com o escritório Silva | Lopes Advogados para as questões jurídicas. “É importante ter uma empresa que está junto, ajudando a resolver problemas que a gente não saberia nem por onde começar a resolver”.
Segundo o executivo, a situação econômica do país não foi o fator decisivo para que o Warren fosse desenvolvido e sim como as pessoas gerenciam seu dinheiro. “As pessoas investem mal demais o dinheiro delas, deixando em produtos ruins nos bancos. Produtos que têm performance baixas ou taxas muito abusiva, confiando na pessoa que está oferecendo o produto melhor, mas na verdade ela tá cheia de conflito de interesse”.
A diferença entre investir no Warren e em bancos ou corretoras é que a plataforma digital lida com investimentos de forma simples e os organiza por objetivos. O usuário indica quais objetivos quer e o seu perfil de investidor, e a plataforma vai sugerir onde investir. O CEO completa:
Qualquer um, não precisa entender de investimentos, pode em dois – três minutos na palma da mão construir portfólios sofisticados de investimento, que só pessoas que com R$ três milhões teriam acesso, a pessoa constrói a partir de R$ 100. E segundo, não existe conflito de interesse. O Warren vai sempre sugerir o melhor para o investidor.