A tecnologia como insumo e não como ativo A tecnologia como insumo e não como ativo

A tecnologia como insumo e não como ativo

Investir em tecnologia como insumo para que se consiga alcançar o resultado esperado e o tão sonhado ativo positivo da empresa é uma estratégia que vem sendo adotada não só por startups como também por empresas já consolidadas no mercado

Por Yago Ibias e Layon Lopes *

A tecnologia, no cenário atual, vem se popularizando cada vez mais. As pessoas já estão acostumadas a se relacionar, comprar, se divertir no mundo digital. É possível afirmar que, hoje, toda a nossa vida pessoal acaba girando em torno da rede tecnológica. Com este grande avanço, as novas tecnologias também assumem um papel de maior destaque e importância no dia a dia empresarial.

Este crescimento não é à toa, pois o impacto da tecnologia nas empresas permite que elas obtenham uma série de benefícios. Entre eles, destaca-se o um alcance mais amplo da eficiência na gestão da empresa, a redução de custos da empresa, mais agilidade no contato com clientes/fornecedores/prestadores de serviço e uma maior projeção no mercado.

A tecnologia vem para dar suporte e ajudar na criação de padrões de gestão para os modelos de negócios já consolidados, como também os emergentes, transformando esse processo muito mais eficaz e simples. A utilização da tecnologia como insumo no modelo de negócio faz com que se consiga atingir patamares mais elevados em um curto espaço de tempo, aumentando assim o ativo de uma empresa.

Para uma melhor compreensão, se faz necessário esclarecer o significado da palavra de “insumo” bem como de “ativo”. O primeiro está relacionado a um dos elementos classificados como essenciais para a produção de um determinado produto ou serviço. Já o “ativo” possui uma propriedade econômica em seu significado, podendo ser interpretado de maneira crua e sucinta, como o dinheiro da empresa. Sendo assim, quando se utiliza o insumo adequado ao modelo de negócio acaba gerando uma maior quantidade de ativo/dinheiro com o menor esforço possível.

Fazendo uma analogia entre insumo e ativo/matéria-prima, podemos fazer o seguinte raciocínio: a matéria-prima é considerada um insumo. Porém, um insumo é mais do que uma matéria-prima, esta por sua vez, é o material mais importante de um produto. Para termos a matéria-prima no produto final é preciso a utilização de insumos durante o processo de elaboração. Portanto, quanto mais complexo for o produto final, maior será a necessidade de utilizarmos os insumos.

Uma startup, que possui um modelo de negócio flexível e está em constante evolução/inovação, ao aplicar a tecnologia como base e insumo consegue um potencial de escala muito maior, além de um menor custo de operação. Esta forma, a empresa gera um ativo muito maior.

A implementação da tecnologia como insumo em uma startup permite, também, a redução do número de funcionários, garantindo, assim, um ganho de escalonamento no seu ativo maior e com um time mais enxuto. É a tecnologia que define a startup, sendo por meio desta que a empresa ganha escala.

É importante ressaltar que nem tudo é maravilhoso. Com o grande avanço tecnológico, cria-se uma dependência e com isso surgem os desafios e problemas a serem superados. Atualmente, a maioria das empresas contam com algum equipamento tecnológico, e, por consequência, não estão livres do risco de falhas neste sistema. Essas falhas podem acabar prejudicando a empresa, levando até ao seu encerramento.

É indiscutível que as tecnologias implantadas nas empresas aumentaram a sua produtividade, seja pelas melhorias que incorporam aos processos produtivos ou pela racionalização da mão de obra. Todo esse insumo tecnológico acaba refletindo direta ou indiretamente no ativo da empresa.

Com o mercado cada vez mais competitivo, a importância de se investir em tecnologia aumenta, isso é fato. Esse aumento não está somente ligado ao número de empresas, mas também na qualidade dos produtos e serviços que estão sendo oferecidos no mercado. Isso faz com que as empresas tenham que investir em inovação nos produtos que entregam aos seus consumidores/clientes, bem como na sua própria estrutura interna.

Não podemos pensar que a tecnologia chegou para substituir o fator humano, mas sim para contribuir com o trabalho que já vinha sendo desenvolvido, tornando-se cada vez melhor. A inovação busca dar um aumento na produtividade, contribuindo para que os erros sejam rapidamente identificados e solucionados, reduzir o custo com a utilização correta dos recursos e maior alinhamento da equipe da empresa. Independentemente do ramo da atividade empresarial, a tecnologia nas empresas é essencial e sempre irá participar direta ou indiretamente do ativo. A sua implantação é essencial para empresas que buscam mais competitividade em sua área de atuação.

Portanto, entende-se que a tecnologia como insumo, corretamente implantada na empresa, satisfaz as demandas necessárias para que o modelo de negócio se torne escalável mais fácil e rápido. Investir em tecnologia como insumo/meio para que se consiga alcançar o resultado/fim esperado e o tão sonhado ativo positivo da empresa é uma estratégia que vem sendo adotada não só por startups como também por empresas já consolidadas no mercado.

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*Lopes é o CEO do Silva | Lopes Advogados e Ibias é integrante da equipe do escritório.

Foto: Divulgação.