Zenvia: interação entre empresa e consumidor é receita para o sucesso

Utilizando a tecnologia, sobretudo, a inteligência artificial, a Zenvia simplifica a conversa entre empresa e cliente

Atuando há 15 anos, a Zenvia auxilia as empresas a interagir com seus consumidores por meio de mensagens e conversas. A companhia iniciou como uma tecnologia de mensagem de texto por celular e tornou-se a principal referência do setor no Brasil. “A gente identificou que os clientes podiam não só alertar seus consumidores com uma mensagem, mas ajudar a resolver os processos de negócios”, comenta o CEO e fundador da Zenvia, Cassio Bobsin.

O executivo destaca que a trajetória da empresa começou do zero, sem capital. “A gente foi crescendo com a conquista de clientes. Cada clientes que a gente trazia, a gente ajudava a financiar o crescimento da empresa. E com isso a gente foi ao longo do tempo crescendo muito, buscando ajudar nossos clientes a interagir melhor com os consumidores deles usando a tecnologia”, recorda Bobsin. Com o crescimento meteórico, também vieram os desafios. Segundo o CEO, os principais percalços estavam relacionados a estruturação de processos de uma empresa.  “A gente passou por uma grande fase de estruturação, que nos permitiu crescer com saúde, tanto uma saúde financeira quanto operacional”, destaca. Atualmente, a Zenvia atende mais de cinco mil empresas dos mais variados segmentos em todo território nacional. A companhia possui dois escritórios, localizados em Porto Alegre e São Paulo.

O que diferencia e destaca a Zenvia no setor é a possibilidade de seus clientes criarem seus próprios chatbots sem um alto investimento, por meio da plataforma Zenvia Conversational Cloud.Cada conversa que a empresa consegue fazer com seus clientes gera resultado, esse é o nosso modelo de negócio, apoiado por uma tecnologia que permite que qualquer pessoa de negócios consiga criar com nosso apoio um chatbot”, comenta o CEO.

Por trás da interação entre empresa e consumidor facilitada pela Zenvia, está uma série de tecnologias, dentre elas, a inteligência artificial. “No final do dia, toda a relação busca com que essa experiência do consumidor seja satisfatória. O que a gente faz é a ajudar as empresas a prover essas conversas com os consumidores, e que no fim gere um consumidor satisfeito e queira voltar e gerar mais negócios com a empresa”, explica o executivo.

Tecnologia conversacional – A tecnologia já se popularizou de diversas formas, e é cada vez mais comum que as pessoas utilizem seus smartphones para realizar uma série de tarefas. Porém, para o Bobsin, a interação com as empresas ainda é muito tradicional. “A gente está globalmente começando essa tecnologia, está engatinhando, ao longo dos anos o que se espera é que a tecnologia conversacional ajude as empresas a interagir com os consumidores, entendendo eles cada vez melhor e provendo serviços de maneira mais intuitiva e simples”, comenta.  Para o executivo, nos próximos cinco, dez anos boa parte das interações dos consumidores com as empresa seja por meio de chatbot ou com tecnologias similares.

Empreendedorismo no setor de inovação– Para quem pensa em empreender neste segmento, o CEO aconselha primeiro escolher um bom problema e somente depois definir qual tecnologia, produto ou serviço vai criar para resolvê-lo. Bobsin destaca, ainda:

O empreendedor não se apaixonar pelo produto, e sim pelo problema que ele quer resolver. Uma vez fazendo isso, o processo todo é um processo de aprendizado, de experimentação.

O executivo também reforça que é preciso que o empreendedor ao longo da jornada busque criar uma empresa ao redor do seu produto.

SL DOCS– Com episódios disponibilizados mensalmente, a série SL DOCS, do Silva | Lopes Advogados, mostra startups de destaque nacional e internacional e exalta o quão rico é o ecossistema.