Gestão de pessoas em tempos de crise: a diferença entre gerir e liderar

Entenda a importância da diferença entre gerir e liderar

Gestão de pessoas em tempos de crise: a diferença entre gerir e liderar Gestão de pessoas em tempos de crise: a diferença entre gerir e liderar

Por Caroline Camargo e Layon Lopes*

Em um cenário desafiador e incerto como nos dias de hoje, a atual crise do novo conoravírus forçou diversos negócios a se reinventarem. No cenário profissional, foi preciso adaptação de novas rotinas de trabalho, bem como lidar com as incertezas do mercado, falta de engajamento e desmotivação do time. Entender a diferença entre gestão de pessoas e liderança é fundamental neste momento.

Afinal, como garantir que o time mantenha seu nível de produtividade e compromisso com a empresa em meio a tanta incerteza? Em termos gerais de gestão de pessoas, também foi preciso se reinventar para responder rápido aos fatos.

Antes, é preciso lembrar que dentro de uma organização estamos lidando com pessoas, e que ter empatia neste momento de incerteza é fundamental. A empatia é sua nova responsabilidade.

Vale ressaltar que quando uma crise chega, antes dos estragos nos balanços financeiros, os primeiros a serem afetados são as pessoas. E em tempos de crise, não dá para desconsiderar a segurança psicológica delas. Diante disso, observa-se a importância de entender a diferença entre gerir e liderar, ainda mais em situações de crise.

Confundir e relacionar gestão com liderança é mais comum do que parece. Porém, gerir não é a mesma coisa que liderar.

O papel do gestor é de definir estratégias e monitorar metas, fazendo acompanhamentos e cobranças, e realizar o monitoramento da produtividade do time. O gestor em si está relacionado a autoridade. 

Já o líder se conecta com o comportamental. O líder inspira e motiva as pessoas do time a realizarem o trabalho com excelência, tendo como base um propósito comum a ser seguido. Ou seja, o líder é quem mantém o time engajado e comprometido.

Por serem perfis complementares, são igualmente importantes em momentos de crise. O gestor é quem vai manter os pés no chão e decidir do que a empresa poderá abrir mão, e o que cada um deverá fazer de forma objetiva. O líder chamará a responsabilidade para si, se preocupará com a segurança psicológica do time e instigará todos a gerarem soluções.

Estes perfis podem coexistir em uma mesma pessoa, mas cada um exigirá comportamentos e habilidades diferentes dentro da organização. E, no mundo atual, desenvolver habilidades necessárias para desempenhar os dois papéis se tornou indispensável para a sobrevivência no mundo dos negócios.

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*Lopes é CEO do Silva | Lopes Advogados e Camargo é integrante do time do escritório.